
Core de Seguros: Modernização com Low Code e IA Multiagente
novembro 28, 2025
Agente vs. Chatbot: O valor da IA Multiagente em plataformas Low Code
novembro 28, 2025Desenvolvimento rápido de aplicações enterprise: Low Code + IA multiagente
O Low Code consolidou-se como um pilar fundamental na engenharia de software moderna, marcando um marco de democratização e agilidade ao simplificar radicalmente a criação de soluções. Essa metodologia já transformou o ciclo de vida do desenvolvimento. No entanto, a fusão com a Inteligência Artificial Multiagente potencializou seu valor exponencialmente. Onde antes operava uma ferramenta ágil, agora emerge um ecossistema de desenvolvimento inteligente e sinérgico.
Em um cenário onde o Negócio exige rapidez para capturar valor, e a área de Tecnologia garante robustez e escalabilidade, a IA multiagente surge como a potência necessária para criar aplicações em pouco tempo.

Essa convergência não só acelera a implementação, como também reestrutura a colaboração, permitindo que o Negócio prototype sua visão, que a IA assista ativamente a TI e que o controle final recaia sempre na experiência humana.
1. Prototipagem de soluções: A área de Negócio define, TI implementa
Tradicionalmente, o ciclo de desenvolvimento começava com um extenso documento de requisitos. Hoje, o conceito de prototipagem de soluções está ganhando um impulso significativo graças às plataformas Low-Code enriquecidas com Inteligência Artificial Multiagente.
Para o Negócio: A equipe de Negócio é a artífice da necessidade, da lógica e do resultado desejado. Utilizando ambientes Low-Code, podem prototipar rapidamente fluxos de trabalho, regras de negócio e até a interface mínima viável. Isso não é apenas um mockup; é uma representação funcional e viva da solução. O Negócio, pela primeira vez, entrega uma intenção empresarial clara e executável, minimizando a ambiguidade.
Para a TI: Em vez de decifrar requisitos vagos, a TI recebe um protótipo funcional com a lógica de negócio já definida. Seu papel transiciona para ser o arquiteto estratégico e o validador final da solução. Ela se encarrega de:
- Integrar a solução aos sistemas core da empresa e garantir a arquitetura complexa subjacente.
- Assegurar a segurança, escalabilidade e desempenho em nível de produção.
- Transformar a prova de conceito em uma solução empresarial robusta e sustentável.
Esse modelo reduz drasticamente os ciclos de feedback e permite que a TI se concentre na qualidade e na estrutura, em vez de na implementação da lógica básica.
2. DIANA: Uma desenvolvedora a mais na plataforma
A equipe de agentes de Inteligência Artificial da plataforma Deyel está projetada para acelerar e simplificar o desenvolvimento de aplicações enterprise. As plataformas Low Code permitem que as organizações não apenas implementem modelos, mas também acelerem o ciclo de vida das soluções mais complexas.
Nesse contexto, a IA Multiagente DIANA integra-se como mais uma desenvolvedora na equipe, operando por meio de uma abordagem conversacional em linguagem natural com prompts.
O impacto da DIANA na colaboração:
- Para o Negócio: Prototipagem com intenção. A equipe de Negócio pode descrever suas necessidades específicas (ex.: “um novo fluxo de assinatura com validação de dados”) e a DIANA transforma esses prompts no esqueleto de uma solução robusta e escalável. Isso melhora a comunicação e reduz a lacuna de entendimento ao passar diretamente da ideia para a estrutura.
- Para a TI: Aceleração e foco estratégico. A DIANA acelera a codificação ao gerar componentes de aplicação, interfaces, lógica de negócio e entidades de dados completas. Essa capacidade libertadora permite que os desenvolvedores senior deixem de lado tarefas repetitivas e se concentrem na estratégia da solução (o que construir), priorizando segurança, desempenho e integrações complexas com o Core da empresa.
A capacidade da DIANA de desenhar, conectar e acelerar – passando da ideia a uma aplicação robusta em questão de semanas – é a convergência perfeita entre a Inteligência Artificial aplicada ao desenvolvimento e a agilidade inerente ao Low Code.
3. O paradoxo da autonomia: A IA desenvolve, as pessoas executam
Um dos mitos mais persistentes é que a IA multiagente assumirá o controle total do desenvolvimento. A realidade, pelo menos no ecossistema empresarial maduro, é que a autonomia deve vir acompanhada de controle humano.
A IA desenvolve, sugere e gera código; as pessoas (TI) validam, aprovam e colocam em produção. Esse é o ponto central da colaboração e da segurança:
| Papel | Ação | Responsabilidade |
|---|---|---|
| Agente de IA | Propõe um novo fluxo de trabalho ou gera um trecho de código para uma funcionalidade. | Otimização, Eficiência, Velocidade. |
| Pessoa (Desenvolvedor de TI) | Revisa, valida, modifica e executa a implementação no ambiente de produção. | Segurança, Conformidade, Arquitetura, Sustentabilidade. |
A equipe de TI mantém a soberania sobre o deploy, garantindo que cada solução — mesmo que tenha sido acelerada pela IA ou prototipada por usuários da área de Negócio — cumpra os padrões rigorosos da empresa. Essa camada de validação humana é o que transmite a confiança necessária nos sistemas críticos.
O futuro do desenvolvimento é colaborativo
A IA Multiagente e o Low Code não são ferramentas para fazer a TI desaparecer, mas catalisadores para sua evolução. Ao permitir que o Negócio expresse sua visão de forma executável e ao oferecer à TI uma “desenvolvedora assistente” como a DIANA, as organizações estão alcançando um desenvolvimento ágil, seguro e alinhado com seus objetivos de crescimento.
